segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Porque será que se comunica tanto sobre alimentação?


Todos assistimos cada vez mais a uma necessidade e um dever em comunicar sobre alimentação. E porque!? As respostas são tantas e surgem de todos os lados.
Já dizia a minha avó que “a falar é que a gente se entende!”. E já ela me dizia também que tudo o que é excesso faz mal à saúde e que tudo o que trazia da horta, que semeava, tratava e colhia fazia bem à saúde! Os pais, os avós e todos os familiares assumem um importante papel enquanto comunicadores, na medida em que se sentem na responsabilidade de transmitir às novas gerações o que é bom ou mau, o que é saudável e o que faz mal, apresentando-lhes razões e argumentos que os levem a fazer as suas escolhas. Esta comunicação dentro da família poderá ser positiva na medida em que se verificando um controlo no consumo de alimentos, valorizando o que é saudável e que faz bem, ou então, negativa, verificando-se um consumo excessivo de alimentos, passando a ideia de uma alimentação incorrecta.
Verifica-se, assim, uma necessidade em comunicar sobre alimentação, também nas escolas, bem como numa consulta médica, quando o médico chama a atenção do paciente para a dieta.
Quanto ao governo, até esse tem marcado a sua posição no que diz respeito à obesidade: as mensagens não têm ficado muito longe da nossa vista e parecem ser cada vez mais. Ou será que ninguém reparou no enorme outdoor com uma maça, para promover uma alimentação saudável, com vista a minimizar a obesidade? Mas haverá algum interesse por parte dos dirigentes do governo em promover uma alimentação saudável e minimizar esta doença? Até que ponto isso poderá reduzir os custos que o governo tem que suportar no tratamento dos cidadãos obesos? E claro, não falemos apenas em questões de conveniência, pois o factor saúde é, também bastante importante.
É, ainda, através da publicidade que os produtos nos são “comunicados”, apresentados como bons para a saúde, como fonte de prazer, como preventivos de determinadas doenças,... Cabe, assim, ao consumidor ponderar e fazer a sua escolha.
Assim sendo, as razões que nos levam a comunicar sobre alimentação são variadíssimas, tornando esta comunicação, mais do que numa necessidade, num dever!!!

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